Hoje deu-se mais um caso de violência domestica, estando a mulher, neste momento, em estado grave.
É incrível como em Portugal este flagelo continua a aumentar, só este ano já morreram 31 mulheres!
Em Portugal continuam a existir muitos homens que pensam que a mulher é propriedade deles, ou servem como um escape para os seus ataques de fúria. Por parte do agressor continua a existir uma espécie de fuga psicológica para o que fazem, pois, sendo muitos na maioria homens de boa reputação pública, interiorizam esta violência como se tratasse de dois irmãos pequenos que se envolvem em agressões e que no outro dia está tudo bem. A violência doméstica embora seja um crime público tem particularidades distintas de todos os outros crimes. É um a crime chamado “silencioso”, pois normalmente o ministério publico só se dá conta quando já se deu o pior, um ferimento grave da vitima ou, ainda pior, a sua morte, pois quanto á sua denuncia por outra pessoas parece que continua a manter-se a máxima de “entre marido e mulher não se mete a colher”, e mesmo a mulher aceitando as desculpas ou querendo manter a unidade conjugal e familiar não o denuncia.
Para atenuar este flagelo, espero em primeiro lugar que as mentalidades mudem, depois qualquer pessoa que veja esta situação deve sempre denuncia-la, para que o agressor (ou quiçá a agressora) não se sintam impunes.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
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1 comentário:
Sabias que anualmente morrem mais pessoas vítimas de violência doméstico do que de acidentes de carro?Estranho imaginar estas proporções, visto que, (por exemplo numa autoestrada) nos deparamos com grandes tabuletas indicando para o número de vítimas das estradas portuguesas...Na minha opinião, a sociedade portuguesa, tende ainda a reprimir este tipo de assuntos...Quando digo sociedade, não me refiro ao estado português, mas sim ao vizinho da frente, do lado, etc. E o problema começa na educação, no que vemos em casa e em redor.Uma criança que experiênciou proximidade com violência (física ou psicológica) impunida, terá maior dificuldade em discernir-la e condená-la em adulta.Falo também em violência psicológica, que normalmente "não mata mais moi", porque muitas vezes é aí que tudo começa.
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