Hoje deu-se mais um caso de violência domestica, estando a mulher, neste momento, em estado grave.
É incrível como em Portugal este flagelo continua a aumentar, só este ano já morreram 31 mulheres!
Em Portugal continuam a existir muitos homens que pensam que a mulher é propriedade deles, ou servem como um escape para os seus ataques de fúria. Por parte do agressor continua a existir uma espécie de fuga psicológica para o que fazem, pois, sendo muitos na maioria homens de boa reputação pública, interiorizam esta violência como se tratasse de dois irmãos pequenos que se envolvem em agressões e que no outro dia está tudo bem. A violência doméstica embora seja um crime público tem particularidades distintas de todos os outros crimes. É um a crime chamado “silencioso”, pois normalmente o ministério publico só se dá conta quando já se deu o pior, um ferimento grave da vitima ou, ainda pior, a sua morte, pois quanto á sua denuncia por outra pessoas parece que continua a manter-se a máxima de “entre marido e mulher não se mete a colher”, e mesmo a mulher aceitando as desculpas ou querendo manter a unidade conjugal e familiar não o denuncia.
Para atenuar este flagelo, espero em primeiro lugar que as mentalidades mudem, depois qualquer pessoa que veja esta situação deve sempre denuncia-la, para que o agressor (ou quiçá a agressora) não se sintam impunes.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
domingo, 17 de agosto de 2008
Yes, He can
Numa altura em que continua relançada no blog a votação sobre “quem gostaria de ver ganhar as eleições nos E.U.A.” venho dar a minha opinião.
Acompanhando muito do sentimento europeu estou claramente com Barack Obama.
Para além da sua conhecida capacidade oratória, neste momento os E.U.A. precisam de um presidente como Obama. Sem começar por falar nas suas ideias políticas, Obama ganha logo ao seu rival em uma frente; desde logo é negro, o que representaria (na minha opinião) um grande passo contra o racismo e uma abertura política ás minorias noutros países.
Quanto ás ideias politicas de Obama, estou quase de acordo com todas. Concordo com o facto de Obama querer que se encontre alternativas ao petróleo nos E.U.A., o que parece que até hoje quase não foi debatido. Obama tem tido um discurso duro para com o Irão, o que pode levar ser mais uma pressão para a teocracia desse país, pois, não vai ser com a mudança de presidente dos E.U.A. que as criticas vão abrandar. Outro tema que divide os dois candidatos á casa branca é a questão do Iraque, mais uma vez estou ao lado de Obama nesta questão, pois as tropas devem ter um plano abandonar este país o mais rápido possível, sem que, no entanto, as questões de segurança sejam descuradas. Quanto a questões internas, nomeadamente á família e imigração, creio que Barack Obama tem um programa muito mais claro e realista do que o seu rival republicano Mcain.
Para concluir, é preciso referir que a politica é feita de paixões, e nem sempre o candidato que nós pensamos que vai ser melhor o é que na realidade, mas também fazer pior que George W. Bush é difícil. Eu, acompanhando o sentimento europeu, quero que Obama ganhe, mas não é a Europa que vota e nem sempre são os candidatos “europeus” que ganham.
Acompanhando muito do sentimento europeu estou claramente com Barack Obama.
Para além da sua conhecida capacidade oratória, neste momento os E.U.A. precisam de um presidente como Obama. Sem começar por falar nas suas ideias políticas, Obama ganha logo ao seu rival em uma frente; desde logo é negro, o que representaria (na minha opinião) um grande passo contra o racismo e uma abertura política ás minorias noutros países.
Quanto ás ideias politicas de Obama, estou quase de acordo com todas. Concordo com o facto de Obama querer que se encontre alternativas ao petróleo nos E.U.A., o que parece que até hoje quase não foi debatido. Obama tem tido um discurso duro para com o Irão, o que pode levar ser mais uma pressão para a teocracia desse país, pois, não vai ser com a mudança de presidente dos E.U.A. que as criticas vão abrandar. Outro tema que divide os dois candidatos á casa branca é a questão do Iraque, mais uma vez estou ao lado de Obama nesta questão, pois as tropas devem ter um plano abandonar este país o mais rápido possível, sem que, no entanto, as questões de segurança sejam descuradas. Quanto a questões internas, nomeadamente á família e imigração, creio que Barack Obama tem um programa muito mais claro e realista do que o seu rival republicano Mcain.
Para concluir, é preciso referir que a politica é feita de paixões, e nem sempre o candidato que nós pensamos que vai ser melhor o é que na realidade, mas também fazer pior que George W. Bush é difícil. Eu, acompanhando o sentimento europeu, quero que Obama ganhe, mas não é a Europa que vota e nem sempre são os candidatos “europeus” que ganham.
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